quarta-feira, 7 de abril de 2010

"Arroz Doce da Avó velhinha"

Conforme prometi aí vai o meu arroz doce







Numa panela, coloco +-1 litro de água a ferver, com 1 pau de canela e casca de 1 limão e uma pitada de sal.

Quando ferve deito 500grs de arroz carolino, vou mexendo de vez em quando e deixo cozer.

Quando o arroz está transparente é sinal que está cozido, começa a acrescentar a pouco e pouco os 2 litros de leite.

Acrescente 100grs de margarina, e quando ferver deite açucar ao gosto, eu costumo pôr cerca de 500grs +-.

Depois de ferver algum tempo, retire do lume e deixe arrefecer um pouco.

À parte separa 8 gemas das claras.

Retira um pouco de arroz da panela e vai a pouco e pouco juntndo as gemas, lembro que este trabalho deve ser feito com cuidado e mexendo sempre, pois as gemas podem cozer.

Assim que tiver tudo misturado, pode adicionar ao arroz que está na panela, mexendo energéticamente.

Volta a pôr a panela ao lume para cozer as gemas, mexendo sempre para não pegar,quando começar a fazer estrada pode apagar o lume.


pode servir em taças individuais ou em tabuleiro. polvilhado com canela ou com algo ao gosto.

Quem come o meu arroz fica fã espero que gostem, eu adoro o arroz... e a canela .

Concurso Literário "Palavras Pintadas"









Depois de receber o prémio (livro "Um Tubarão na banheira")o escritor David Machado autografou o livro.



"Palavras Pintadas"


Era uma vez uma menina chamada Matilde, que gostava muito de brincar com letras e cores.

Um dia a Matide fez um texto para colocar numa moldura do seu quarto.Mas sem querer deu um encontrão numas latas de tinta que estavam na prateleira lá de cima.

O texto ficou completamente colorido. De repente teve uma explosão de ideias.Podiacriar textos às cores,letras às cores, tudo poderia ser colorido.

Sem saber como, começou a ouvir uns barulhos estranhos e ao olhar atentamente para o texto viu que as letras estavam a mexer-se.

A letra M disse:

-Olá Matilde. Nós, as letras estamos muito contentes por nos teres deixado sair um pouco da tua folha. Não saíamos à cem anos, ficámos aqui presas e nunca mais sentimos o ar fresco nas nossas caras.

Matilde estava pasmada com tamanha surpresa, as letras a falarem...Seria
um sonho?

Ao pensar nisto, Matilde ouviu a mãe a chamar para o jantar.

-Olha letra M, gostei imenso de falar contigo mas tenho de ir jantar.Até já.- Disse ela.

Desceu as escadas e perguntou:

-Mãe o que é o jantar?

-É sopa de letras. Porquê? -respondeu a mãe.

-Por nada mãe.

Jantou apressadamente e subiu os degraus até ao seu quarto dois a dois.

Matilde tinha um medo terrivel.As suas amigas letras podiam ter sido comidas pela sopa de letras da mãe.

Quando chegou ao quarto olhou para a sua folha, as letras estavam no lugar certo, todas a formarem lindas palavras coloridas. E tinham deixado escrita a seguinte mensagem: Obrigada Matilde por nos deixares ter saído da tua folha, qualquer dia voltamos para te visitar, tu saberás quando, pois aparecerá no teu lindo caderno:

"Palavras Pintadas".


Fim


Autora: Joana Margarida Cerqueira Fernandes


Esta história foi feita para participar no concurso literário do Agrupamento do qual faz parte a escola da minha filha Joana.
Pelo 2º ano consecutivo conseguiu o 1º prémio.