#52 Semanas de Gratidão
XVII Semana
( continuação)
...Cada vez era mais dificil a separação da nossa querida Ventoínha e a gratidão que cada vez era maior então pensámos em adotar a Ventoínha .
quando disse que a íamos trazer uma senhora disse que estavam habituadas com a cadela que não tinha dono mas que todos gostavam dela. a partir daí paguei comida para ela e as vacinas a veterinária daria as que fossem necessárias.
Minha amiga Ventoínha lá estava sempre à nossa espera, não a adotei mas essa revolta daria vir adotar um cão que vivera em cativeiro desde que nasceu e que foi adotado por uma família que o voltou a entregar no canil, sua história comoveu toda a familia, fomos visitá-lo e acabou por vir logo connosco.
A nossa Ventoínha era tão doce que fez amizade com o nosso Royce. Que gratidão por eles se darem tão bem.Ventoínha foi mãe e a D. Maria ficou com uma filha ,os outros, uns foram dados .
Em 2016 a nossa querida Ventoínha não estava à nossa espera , estranhámos não ter aparecido, mas a noticia chegou quando ía à Vila da Chamusca que D. Maria me contou que feriram a Ventoínha de uma forma macábra não quis partir com ninguém por perto, pela manhã D.Maria foi ver como a Cadelita estava e viu que falecera.
TENHO MUITAS SAUDADES daquele toque com a sua terna patinha pela manhã para abrir a porta e o portão.
Pela Páscoa estive no Arripiado e levei comigo o meu Royce, não é que ele me acordou com a patinha e duas lambidelas?
Ventoínha onde quer que estejas ficarás eternamente viva no meu coração e de todos os que te amavam.
Estou muito grata por me ter cruzado com esta cadelinha que poderia ter outra vida se eu a adotasse porque a Ventoínha não morreu de morte natural nem de ter sido brutalmente mordida por um cão, mas sim por mão malvada de um humano. Estou imensamente grata por a ter conhecido e ter conhecido o Royce.
O Largo do Oleiro perdeu a vida, nunca mais foi o mesmo.