Nos meus passeios matinais pela Tapada que fica em frente à minha casa , não faço só caminhadas ,também vou apreciando a natureza à minha volta e descobrir sítios que não sabia que existiam, pois na minha meninice não dava tanto valor.
Este é um novo amigo de nome Feijão, que permanece só num espaço e que quando chamo ele vem mas logo depois se vira de costas para mim, para mim ele abana a cauda e vem comer os doces que lhe dou à boca e sei que um senhor trata dele e leva a passear, mas fico triste por não perceber o por quê dele inicialmente me virar as costas. Eu acho que ele fica muito tempo só.
Esta árvore é linda no seu corpo tem várias cicatrizes, calos de uma vida longa e embora esteja só dá as boas vindas a quem chega.
Na observação que faço leva-me à refleção de que as arvores nunca sentem solidão pois arranjam maneira de se abraçarem umas às outras
Muitas chegam a ficarem inclinadas para um dos ramos toque na outra
Se repararem esta arvore tem as ramadas para baixo e toca na vegetação que está perto é lindo observar estas situações . As arvores não gostam de solidão.

Este é o meu prédio o cinza e mais alto a norte tenho a Tapada e a sul a majestosa ponte sobre o Tejo rio que me abraça aqui e no Arripiado, pode-se ver também o Cristo Rei que de braços abertos está a
abraçar Lisboa.
Mas eu sinto-me só , sem forças para continuar têm sido tempos muito difíceis com tanta injustiça, o meu tempo está a chegar ao fim .
Espero que esta guerra acabe e que a UCRÂNIA possa viver em Liberdade
.